quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Novo Corolla

Toyota Corolla muda de cara e ganha câmbio de 7 marchas, mas mantém motor

Claudio Luís de Souza
Do UOL, em Tóquio (Japão)

O Corolla europeu (e também brasileiro)
Veja Álbum de fotos
A Toyota retoma em abril de 2014 sua batalha particular com a Honda na guerra dos sedãs médios. Esta é a data prevista para que a nova geração do Corolla chegue às lojas brasileiras (o lançamento oficial será um pouco antes).

O modelo terá visual totalmente reformulado, baseado no carro europeu, e pelo menos uma grande novidade mecânica: câmbio automático de funcionamento semelhante ao CVT (continuamente variável), mas com simulação permanente de sete marchas -- que também poderão ser trocadas sequencialmente. A opção automática do Corolla atual é de quatro marchas, com conversor de torque.

COROLLA EM TRÊS ATOS

  • Claudio Luís de Souza/UOL
    Corolla europeu/brasileiro em evento da Toyota em Tóquio; ele chega em abril
  • Siphiwe Sibeko/Reuters
    Modelo também foi apresentado no Salão de Joanesburgo (África do Sul)
  • Osman Orsal/Reuters
    Na Turquia, local de origem do novo Corolla sedã europeu, produção já começou
Toyota e Honda têm se revezado na liderança do segmento de três-volumes médios com o Corolla e o Civic, respectivamente. O Civic é o atual campeão de vendas (49.239 unidades até o final de outubro), e o rival é o vice (43.117).

Com preço e portfólio ainda misteriosos, o novo Corolla vai oferecer partida por botão (que deve ser opcional em algumas versões) e um painel de instrumentos mais elegante, com iluminação azul -- mesma cor usada nas teclas e comandos espalhados pela cabine. Nos pacotes sem o câmbio automático será usada caixa manual de seis marchas.

Sob o capô, porém, o Corolla continuará o mesmo. Os motores seguem sendo o 1.8 de 144 cv e o 2.0 de 153 cv, ambos bicombustíveis. São propulsores já usados na gama atual e que chegam desmontados do Japão à fábrica de Indaiatuba (SP), onde o carro é produzido.

O sedã só deve ganhar uma nova geração de motores, que pode incluir evoluções como injeção direta de combustível e sistema start-stop (influentes na eficiência energética), entre 2015 e 2016, quando a futura fábrica da Toyota em Porto Feliz (SP) estiver em pleno funcionamento.

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