domingo, 1 de dezembro de 2013

Inter vê elenco protegido com 'lei do silêncio' nos jogos e mantém ordem


Do UOL, em Porto Alegre


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01.12.2013 - Corrida Gigante reúne mais de 8 mil torcedores do Internacional Jefferson Bernardes/ Agência Preview

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O silêncio do time do Internacional no Pacaembu não será um ato isolado. A diretoria do Internacional decidiu manter a ordem também para a última rodada do Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta. O principal argumento é que a decisão serve para proteger o elenco de novas polêmicas.
"Foi uma determinação da diretoria, colocamos com clareza os comportamentos aceitáveis e que não são aceitáveis. E neste assunto, resolvemos proteger os jogadores dos momentos de tensão", disse o diretor de futebol do Inter, Luís César Souto de Moura.
A proteção indicada pela direção é, na verdade, uma fuga para polêmicas. E o motivo foi o episódio envolvendo Willians e Clemer. O volante criticou o técnico logo após o apito final do jogo com o Coritiba, em Caxias do Sul. Mas não foi punido com multa salarial e saída do time.
Neste sábado, todos os jogadores entraram no Pacaembu já sabendo que não poderiam atender os jornalistas no intervalo e nem na saída de campo depois dos 90 minutos. A ordem foi repassada pelos cartolas na terça-feira.
"O comando está comprovado, pois os jogadores receberam uma determinação de não dar entrevistas e não deram", afirmou Souto de Moura.
Ednei, contudo, deu entrevista no intervalo do empate sem gols com o Corinthians.
"Passamos por dois episódios desagradáveis. Em Goiânia e na saída de campo em Caxias. Tivemos uma exposição grande em momentos de tensão. Decidimos para os dois últimos jogos proteger os jogadores", reafirmou o dirigente.
Décimo segundo colocado com 47 pontos, o Internacional ainda tem chances matemáticas de rebaixamento. Mas precisaria perder para a Ponte Preta e ver uma série de resultados paralelos para terminar o Brasileirão na zona da degola.

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